domingo, 13 de abril de 2014

Do tempo

Não tenho tempo de sentir. Minha vida escorre por entre os dedos, tenho medo de sequer vê-la passar se segurar. Passado é um prisma de sonhos e arrependimentos. Sabendo disso, melhor seria olhar pra trás?! Respiro aliviada pelo hoje. Amanhã, já se sabe, fazer o quê? A dor que atravessa merece tamanha consideração? Mantenho minha simples humanidade e lamento o ocorrido aliviada. Tudo poderia ser perfeito se, com as respostas certas, avançasse na hora H. Me preparo para a próxima passagem do tempo sabendo que existe uma teoria do caos, devagarinho, nem percebo, tudo há de mudar.